quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Sexo frágil

E história se repete, mais uma vez enganada, abandonada e traída, mais uma vez jogaram todas as suas esperanças pela janela, riram do seus sentimentos e sua inocência. 
   "Ok! O mundo não vai parar por isso vai? Eu posso muito bem viver sem aquele cretino egoísta! Até bom que me livro daquela velha sarcástica que ele chama de mamãezinha!Um crianção isso que ele é! Eu sou uma mulher e não um PlayStation, vai ver por isso que não deu certo" 
Isso era ela tentando se convencer que não estava doendo. Mas não se engane querida leitora, se você pudesse ver  o tamanho de sua dor, a abraçaria, e choraria com ela. Perceberia que a garotinha que só queria um pouquinho de amor ainda estava la, presa, em uma barreira de concreto, para proteção,erguida depois de tantas decepções.
   Ela acorda normalmente as 6 da manhã, pega dois ônibus para o trabalho, carrega sua dor numa mochila invisível, totalmente impercetível para os menos atentos.
   Volta pra casa e ainda tem a faculdade. Até bom que ela não tem tempo para frescuras do tipo: chorar rios porque acabou de levar um pé na bunda do seu namorado babaca que depois de quatro anos resolveu trocá-la por uma loiraça cabelo tom gema de ovo. (helooow queridinha qualquer dia te apresento um amigo meu, o nome dele é Matizador) e pra completar o visu usava sempre um batom snob. Sinceramente ela nem tinha raiva da criatura ladra de namorado, aquela baranguice já era castigo suficiente. 
Além é claro do presentinho que ela ganhara, A megera implicante como sogra. Faça ótimo proveito kirida! 
   Depois da faculdade suas amigas obrigaram-na ir pra casa de um tal de Márcio-da-agronomia aonde teria um churrasco. 
    Mesmo sem conhecer o tal Márcio-da-agronomia resolveu aceitar o convite.
   Ela simplesmente segue em frente, mesmo que as cicatrizes reabertas ainda estejam sangrando. Respira fundo e se olha no espelho.Força garota você consegue!
    *Maquiagem impecável: ok
   *Salto alto estilo matador: ok
   *Aquele vestidinho preto que deixava ela com a cintura um pouco mais fina: Ok
    Pra arrematar, o mais encantador dos sorrisos.
   Pronto! Agora ninguém vai nem desconfiar da sua dor!
   Sexo frágil o caralho amigo! 
  Já dizia o eterno chorão " O que ela agüenta sorrindo, você não agüenta nem gritando".

Nenhum comentário:

Postar um comentário