Acabou, isso mesmo
acabou… A-C-A-B-O-U . Essa palavra não parava de martelar em minha cabeça. Sim!
Foi isso mesmo que Ele disse! Cretino! Como ele teve coragem? Três anos de namoro , dedicação, me depilando toda
semana e quase morrendo me segurando pra nunca dar nem um punzinho perto dele!
E era isso que eu ganhava em troca? Um pé bem no meio da minha bunda dura
que lutei de sol a sol pra manter na
academia! Sim era difícil admitir mas era isso, eu levara meu primeiro e temido
pé na bunda! E como dói viu? Acho que um pé no nariz doeria menos.
"Ok! Disse pra
mim mesma, vamos tentar ser uma mulher madura! Isso mesmo! Não sou mais uma
garotinha. Eu cresci e agora sou mulher, que nem na música da Sandy. O que a
Sandy faria nesse caso? FODA-SE A SANDY! Meu Deus além de abandonada,
desquitada, humilhada, avulsa to retardada também! “
Por alguns minutos me
deixei levar pelo devaneio e decidi, adivinhem só, ligar no celular do cidadão.
Sim! O mesmo que me
dispensara na noite anterior. Péssima ideia. Mas por alguns momentos tive a
ilusão de que aquilo não devia estar acontecendo
comigo. De acordo com os livros de autoajuda que li depois, hoje sei que era a primeira
fase, a negação.
Liguei. Ele atendeu
com aquela voz rouca de quando acordava,
imaginei seus cabelos desarrumados e aquela calça de moletom larga, e
tive vontade de agarra-lo naquele exato momento.
--Você? – Diz ele meio sem entender (COMO ASSIM VOCÊ?
CLARO QUE SOU EU !!!!A MULHER DA SUA VIDA SEU ENERGÚMENO)
-Oi amor! Te acordei?
Desculpa! Fiquei com saudade! E hoje é domingo né? Dia de almoçar na sua vó!
-Oi? Eu não entendo,
olha só nos não vamos almoçar na minha vó.
- Não? Onde vamos
almoçar então?
-Lugar nenhum! Nós
terminamos esqueceu? Agora vou desligar porque to morrendo de ressaca, ontem
foi pesado. Desculpa, Tchau.
Dez minutos se passaram
e lá estava eu, ainda segurando o telefone, no rosto a expressão de puro
choque. Então era verdade! Ele me abandonou! Me jogou ao Leo, me desprezou! Que
triste fim o meu!
Depois do choque e da
incredulidade inicial veio a dor, e só quem ja passou por essa dor meus amigos
sabe como é! Sim é uma dor física, um sufocamento, um desespero só de pensar
que eu nunca mais veria aquela carinha de sono quando ele acordava, ou a de tesão
quando eu colocava aquele vestidinho que ele adorava.
Aí sim veio o choro,
chorei até desidratar, e não teve colo de mãe ou abraço de melhor amiga que
aliviasse. Parecia que minha casa era pequena demais pra caber minha dor.
Na fase seguinte virei
um ser em frangalhos assemelhado á um zumbi, achei que tinha morrido por
dentro, e foram muitos dias de zumbi. Andando pelos corredores da minha casa,
sem a mínima vontade de tomar banho ou dar um jeito no cabelo.
"Acabou, nunca
mais vou ser feliz de novo.
Ele era minha metade
ó meu Deus estou partida no meio.
Minha vida já era,
ele levou meu coração ó céus"
Essas eram as
principais frases que passavam em minha mente nesses dias tenebrosos.
Se alguém da casa ria
eu ficava furiosa! Como esses legumes insensíveis podem ficar aí mostrando
esses dente, rindo enquanto o mundo está
acabando?
Mas como disse
Plutarco um dia "O tempo é o mais sábio dos conselheiros"
E o mundo não parou
pra eu juntar meus cacos, o tempo continuou passando, Sábio tempo.
E cada dia eu sentia
menos vontade de comer cérebros.
O
efeito-zumbi-pós-término demorou, mas passou.
Hoje me considero curada,
voltei a sair com minhas amigas e parei de ser vaca com minha família.
Se eu esqueci o
cretino? Ah não, isso ainda vai demorar, mas já consegui entender que não preciso de metade de ninguém, eu já nasci
inteira! E quem sabe algum dia desses eu não me encante com outro inteiro por
ai?
Nossa miga, passei por uma situação semelhante a sua, conheci um garoto na escola, o meu primeiro namorado, amava ele demais "acho que ainda o amo", passamos pouco tempo juntos, apenas 7 meses, e do nada ele conheceu outra garota, e me deu um pé na bunda, maldito pé na bunda, por culpa daquela vadia, mas aceitei numa boa o fato dele não me querer mais, mas confesso que tinha vontade de puxar aqueles cabelos de mega hair dela. Mesmo com tudo isso, ainda ficamos amigos, e depois que ele e a vadia terminaram ele foi embora da cidade, mas sempre tivemos contato. Na época tinhamos 12 ou 13 anos, hoje já estamos com 18 anos e vejo que passou bastante tempo. Já tive outros namorados, outros paqueras, e agora do nada ele apareceu novamente, dizendo que está com saudades do tempo que me conheceu, que quer ficar comigo, e se eu aceitar ele volta aqui pra cidade novamente, ainda gosto dele, e sinto o coração disparar toda vez que ele me chama no whatsAPP, dá um frio na barriga rs, sei lá, é diferente. Me ajuda miga, não sei se fico com ele novamente, ou se sigo meu caminho como sempre fiz quando ele me deixou. ��������
ResponderExcluirMiga você tem email ou ig? Faz assim me manda sua história pelo email: milla1008019@gmail.com ou pelo ig @blogmigasualoca que quero cv com vc , tentar te audar e se você quiser publicar , pois é o tipo de dúvidas que eu mais recebo pode ser?
ExcluirNossa miga, passei por uma situação semelhante a sua, conheci um garoto na escola, o meu primeiro namorado, amava ele demais "acho que ainda o amo", passamos pouco tempo juntos, apenas 7 meses, e do nada ele conheceu outra garota, e me deu um pé na bunda, maldito pé na bunda, por culpa daquela vadia, mas aceitei numa boa o fato dele não me querer mais, mas confesso que tinha vontade de puxar aqueles cabelos de mega hair dela. Mesmo com tudo isso, ainda ficamos amigos, e depois que ele e a vadia terminaram ele foi embora da cidade, mas sempre tivemos contato. Na época tinhamos 12 ou 13 anos, hoje já estamos com 18 anos e vejo que passou bastante tempo. Já tive outros namorados, outros paqueras, e agora do nada ele apareceu novamente, dizendo que está com saudades do tempo que me conheceu, que quer ficar comigo, e se eu aceitar ele volta aqui pra cidade novamente, ainda gosto dele, e sinto o coração disparar toda vez que ele me chama no whatsAPP, dá um frio na barriga rs, sei lá, é diferente. Me ajuda miga, não sei se fico com ele novamente, ou se sigo meu caminho como sempre fiz quando ele me deixou. ��������
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